“O papel do Gestor em sua função diretiva consiste em planejar estratégias que produzam valor para o negócio em que atua, desenvolvendo as competências dos membros de sua equipe direcionando-as ao cumprimento da missão da empresa.

A função diretiva de um Gestor inclui,

1. a dimensão “estratégica”,
2. a dimensão “intratégica” e
3. as “competências de eficácia pessoal”.¹

 A dimensão estratégica envolve o trabalho sobre as competências orientadas a obtenção de resultados econômicos para o negócio. São estas, por exemplo:

Visão de negócio, Resolução de problemas, Gestão de recursos, Foco no cliente, e Negociação.

A dimensão “Intratégica” envolve o trabalho sobre as competências orientadas a desenvolver, nos colaboradores, o incremento de seu comprometimento com a Organização (adesão à Missão e adesão ao planejamento estratégico que dela deriva). São estas, por exemplo: Comunicação, Organização, Empatia, Delegação, Coaching e Trabalho em Equipe.

As “competências de eficácia pessoal” são aqueles hábitos que facilitam a relação da pessoa com o meio a seu redor. Estas, por serem hábitos, são de cunho pessoal, mas podem ser estimuladas pelos Gestores por meio de coaching, para que as pessoas a ele subordinadas se desenvolvam e, com isso, melhorem o clima, a motivação e o desempenho, no âmbito da equipe de trabalho.

São estas, por exemplo:

• Proatividade: iniciativa, criatividade e autonomia
• Organização e Autogestão: disciplina, concentração, autocontrole, gestão do tempo, do estresse e do risco
• Desenvolvimento pessoal: autocrítica, autoconhecimento e disposição para mudança pessoal (busca pelo desenvolvimento pessoal).

 Este é o conjunto de competências que necessitamos trabalhar ao propor qualquer implementação que envolva a definição de uma nova estratégia, ou a definição de um plano de ação ou projeto que pretende introduzir na operação uma cultura que esteja alinhada a esta estratégia.

Estes conceitos fundamentam o escopo do nosso trabalho de Assessoria e Consultoria.

• Apoiar as empresas na implantação de Ferramentas, Programas e Sistemas de Gestão, buscando focar as competências diretivas em seus gestores, para que assegurar que sejam eles os agentes perpetuadores destes projetos.
• Apoiar os Gestores no exercício de suas competências diretivas, junto a seus colaboradores.
• Apoiar na manutenção e na melhoria contínua destes Programas e Sistemas de Gestão, por meio do uso efetivo das Ferramentas e conceitos envolvidos nos projetos de implantação.

1-       Cardona, P. y Chinchilla, N., «Intrategia. En busca del alto rendimiento y de la supervivencia a largo plazo», Harvard Deusto Business Review, Bilbao, julio-agosto, 1998, págs. 36-41.

Pablo Cardona é Professor Adjunto do IESE Business Scholl da Universidade de Navarra, Espanha, no Departamento de Comportamento Humano na Organização.

Postado em: 08/04/13, 12:15