As grandes empresas, em sua maioria, e mesmo as médias e pequenas, já buscaram a implementação e certificação de Sistemas de Gestão, algumas por pressão do mercado ou até mesmo de um Cliente ou Stakeholder específico, outras por buscar o alinhamento de suas práticas com a estratégia formulada em uma Política, oi mesmo em suas Missão e em seus Valores declarados.

Em todos os casos, o efeito "Ufa!" da certificação, traz, na maioria das vezes, uma estagnação do Sistema, um consequente esforço hercúleo por parte de muitos RDs, que carregam nas costas a responsabilidade pela manutenção do Sistema, em que o processo de Análise Crítica se transforma em uma reunião enfadonha de constatação de indicadores e distribuição de tarefas e atribuição de responsabilidades que não fazem sentido para os Gestores.

Ouvi muitas vezes a frase típica (em 12 anos como RD): Ou eu produzo ou eu me dedico à "fazer" a ISO...

Como podem as Organizações implementarem Sistemas que não sejam ferramentas de gestão que levem seus gestores a fazer a gestão de seus processos com um conjunto de boas práticas que suponham constante desafio à melhoria de desempenho? Como pode a Alta Direção não assimilar este conceito e se conscientizar de seu papel de "Sponsor" dos Sistemas de Gestão promovendo sua efetiva utilização por parte dos gestores como ferramenta que viabiliza sua função de gestão e enriquece suas competências gerenciais?

O que acontece som o Sistema de Gestão quando a "primeira leva" de Objetivos e Metas é alcançada?

Urge levar as Organizações a este "nível de maturidade", no qual os Sistemas de Gestão se apresentem como exercício de Melhoria Contínua, desafio ao Desempenho e caminho de crescimento profissional, ou irão estagnar, tornando-se mais um fardo incompreendido que atrapalha a vida dos gestores.

Postado em: 16/04/13, 15:17