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POR QUE PRECISAMOS DE CONSULTORIAS?

Por que precisamos de Consultorias?

Porque muitas vezes nas Organizações falta tempo para que alguém em nível de gestão possa dedicar o tempo necessário à gestão de projetos estratégicos que fogem às exigências de sua rotina diária. Porque nas Organizações criam-se vícios que tolhem a visão de quem deve analisar e diagnosticar, quer seja por entraves instaurados em sua cadeia de comando, quer seja por uma visão limitada, pelo costume e pela repetição, que embaça a capacidade de enxergar todos os detalhes dos problemas e, portanto, não embaça a definição de soluções acertadas. Muitas vezes, em função da falta de bagagem sobre como lidar com Processos, como mapeá-los, como criticá-los e como medir seu desempenho. Outras vezes, pelo Clima Organizacional do momento, que, muitas vezes, não é propício a projetos com equipes multidisciplinares. Outras, pela falta de uma cultura da promoção da criatividade que busca a inovação. Por todos estes motivos (e outros mais), justifica-se a presença de alguém que tenha uma autoridade temporária, delegada pela Alta Direção da Organização (que deve, sim cumprir o papel de patrocinador de um projeto, sem deixar de participar como elemento chave da mudança a ser promovida), com discernimento, capacidade analítica e crítica, com bagagem em gestão empresarial e sobre ferramentas para esta gestão, e que estejam isentos destes entraves que podem emperrar a promoção de mudanças necessárias ao caminho que leva à excelência.

São estes os resultados que justificam o trabalho de uma Consultoria: aqueles que giram em torno do aprendizado e do crescimento rumo à Gestão. Gestão sobre as Pessoas e sobre suas competências e desempenho, Gestão sobre as mudanças e sobre a dinâmica dos Projetos que devem promover estas mudanças, Gestão sobre Objetivos e Metas e sobre a estratégia para alcança-los, Gestão sobre os Processos e sobre o seu alinhamento à estratégia da empresa.

O Consultor que é, de fato, necessário, é aquele que tem uma visão abrangente e uma vasta bagagem adquirida na vivência da gestão e na busca pelo desenho de ferramentas adequadas para a efetiva implantação de soluções demandadas por Organizações variadas e com processos diversos, e que, com tudo isso na sua "mochila" , consegue visualizar a real necessidade de seu Cliente, consegue ajudá-lo a construir a solução, com a indicação de algumas ferramentas aprendidas, sim, mas sem se prender à formatos e sem engessar a capacidade de pensar, de inovar e de aprender; é aquele que consegue transmitir conhecimento, desenvolver competências e visão crítica, e semear aquilo que conhecemos por cultura empresarial. Em resumo, é, sim, aquele, que, isento de vícios e tendências existentes no clima dominante e na cadeia de liderança de uma Organização, tem a capacidade de estimular e de ajudar as cabeças pensantes a "sair da caixa" e descobrir (aprender) como gerenciar seus processos e seus negócios de forma mais eficiente e mais ficaz.

Infelizmente há Consultorias que se apresentam com soluções "pré-fabricadas" (mágicas, via de regra) que são enfiadas "goela abaixo" nas Organizações e que de forma alguma se preocupam em formar competências, estimular inovação e visão crítica, nem em semear cultura. Estas são as que prometem certificações, sem mudanças rumo à cultura da gestão; soluções, sem a inerente aquisição de conhecimento; indicadores, sem promover a capacidade de criticá-los; dependência, e não referência. É difícil competir com elas... e com o estrago que deixam atrás de si.

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Maurício Victor de Uzêda

Postado em: 20/01/14, 09:12

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